quinta-feira, 13 de maio de 2010

Mas qual é o problema do SLB ser campeão?

Do norte têm vindo algumas críticas de alguns os apoiantes do FCP, as quais só conseguem ser batidas pelo Plano de Austeridade recentemente aprovado.


É óbvio que o facto de ser benfiquista ajuda, mas há dúvidas que me assolam:

  1. Todos falam do facto de acabarmos os jogos contra 10, mas poucos dão exemplos concretos de expulsões injustas: só mesmo o pseudo-escritor e pseudo-jornalista Miguel Sousa Tavares fala da expulsão do Fucille (na sequência de uma dissertação sem nexo sobre eventuais faltas do Di Maria), esquecendo-se que o único problema dessa expulsão é ter sido tardia. Mas essa personalidade até dou alguma tolerância devido ao facto de ter de fazer entrevistas sem apoiar os cotovelos, devido à dor que deve estar a sentir.
  2. Acusam o Jesualdo Ferreira sem qualquer fundamento, uma vez que, para esses animais de memória curta, relembro que o Jesualdo já conquistou um título na época anterior.
  3. Por várias vezes ouvi pessoas a falarem dos bons jogos do Benfica terminariam lá pelo Natal, que o FCP seria novamente campeão, até o palhaço do Domingos a dizer que só não conquistou por causa de outros, sei lá, é complicado enumerar tantas asneiras.
  4. Mas gostava que essa gente me explicasse como é que uma equipa consegue marcar 78 golos, como é que o Cardozo marca 28 golos (atenção que o homem se fartou de falhar penalties): eu só consigo justificar com a frase "Jogando bem!".
  5. Recordo às vozes críticas do norte e arredores que eu, como muitos outros, ouvi algumas das escutas do Apito Dourado que apareceram na net e consigo perceber porque é que neste campeonato houve justiça: porque alguns dirigentes andavam mais preocupados com o não serem agarrados pela Justiça.
  6. Pessoalmente, acho que aquilo que mais doi ao FCP é não poderem, de forma alguma, indicarem um ponto em que tenham sido superiores: ficaram em terceiro lugar no campeonato (bye bye champions), perderam 2 jogos e apenas ganharam 1; foram eliminados por uma equipa inglesa (levando 5 golos) na jornada anterior à eliminação do Benfica (que apenas levou 4); o marcador que "roubaram" ao Benfica ficou atrás do Cardozo; etc.
Para terminar, em relação ao pó e às histórias do adiamento da festa, apenas digo duas coisas: os cachecóis do SLB foram abanados, neste campeonato muitas vezes; quanto à festa, pode não ter sido feita no norte, mas foi sem dúvidas feita na nossa casa.

terça-feira, 26 de janeiro de 2010

Algumas dúvidas sobre o casamento homossexual

Com a aprovação da legalização do casamento homossexual, e na qualidade de advogado, há algumas dúvidas que me têm vindo a atormentar e as quais passo a partilhar:

  1. Como é que se processa a questão do débito conjugal (compromisso de relações com o outro cônjuge): nos casais gay basta que só 1 dos membros do casal seja sodomizado ou terão de ser os dois? nos casais lésbicos é necessária a utilização de acessórios?
  2. Se avançarem para a adopção, em caso de divórcio em regra a criança dica com a mãe: nos casais gay não há mães? nos casais lésbicos há duas?
  3. Em caso de adopção, como irá a Segurança Social atribuir a licença de maternidade e paternidade?
  4. Quando for preenchido o formulário em que conste, na filiação, nome do pai e da mãe, como se deve proceder?
  5. Como podem as mães lésbicas intervir na Associação de Pais?
Agradeço esclarecimento.

Atentamente,

SÉRGIO ALMEIDA

segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

2010 ANO NOVO BALANÇOS E BALANCETES

Ano novo… está tudo igual, por enquanto (pelo menos por enquanto)!
O ano passado terminou, com um Natal em família, e até aí muitos presentes foram chegando - foi este um ano de presentes agradáveis e outros bastante amargos, outros houve que nem isso foram mas que entram na contabilidade geral. Um ano dois mil e nove que teve amigos, amizades, chatices, encontros, desencontros, laços feitos e outros refeitos, surpresas, encantos, contas, equações, limites, acidentes de percurso, e muita música.
Lembro-me que o ano começou de uma forma drástica, e quando fiz trinta e cinco anos, pude festejar já no crescendo de harmonia. Voltando atrás no tempo, acho que há por aí um texto perdido que fala na minha “teoria do equilíbrio”, com a qual eu defendo existir uma regularidade periódica das “boas vibes”, e no final do ano, se fizermos um somatório de todos os pontos acumulados durante aquele tempo, chegamos à conclusão que o valor não anda longe de zero (ou as contas foram mal feitas… ou há algo de estranho!). Portanto, o crescente teve um pico nos meses de Março e Abril, após esse pico… naturalmente (e como já estaria à espera), voltou a fase em que o declive que a caracteriza foi (muito) negativo. Tenho a mera impressão de que passei tempo útil do fim da minha Primavera e do meu Verão… a perdê-lo! Não só tenho essa impressão, como de facto vejo repercussões dela: se não tivesse perdido tanto tempo em viagens “Lisboa - Carnaxide” e “Carnaxide - Lisboa”, e com efeito tivesse tido muita atenção a mim mesmo, daria importância a coisas realmente reais como, a família os amigos etc.
Por outro lado “aprendi uma grande lição”, como diz o Rui (o Veloso!), e sempre ciente daquilo que o Palma (o Jorge!) canta “a gente vai continuar”, e o sentimento de revolta misturado com alguma raiva das “horas cegas perdidas” é substituído por muita compaixão e alguma condescendência, pois, não querendo ser presunçoso, tenho uma dialéctica de vida mais desenvolvida que os elementos que me tentaram atingir e magoar durante esse tal período de tempo!
Bem em suma posso dizer que, não liguem são desabafos por vezes difíceis de entender, mas com o seu quê de verdadeiro.

Asta la vitoria siempre!

quinta-feira, 24 de dezembro de 2009

O Natal é nosso!


Certamente já devem ter visto esta bandeirinha em algumas janelas deste nosso Portugal.

A primeira que vi uma, um dos meus amigos disse que era tipo uma campanha da Igreja Católica com o mote: "O NATAL É NOSSO!".

Não há dúvida que o Natal é uma celebração especial para todos os cristãos: nessa data celebra-se o nascimento do filho de Deus que se fez homem para nos salvar.

Mas se assim é, que celebram todos aqueles que não acreditam em Jesus Cristo?

Não deixa de ser engraçado vermos os ateus e outros não-crentes embuídos em espírito natalício a enviar mensagens de Boas Festas, a decorarem as casas com presépios e Pais Natal (sim, que se a imagem foi criada pela Coca-Cola, a sua origem deriva de um santo - São Nicolau), etc.

E as prendas, que raio de cena é essa? Quem é que foi que teve a ideia de entupir as pessoas de prendas, criando uma obrigação de se dar alguma coisa à família, amigos?

- Alguém se lembra que quem faz anos? E que prenda damos a Ele?

O espírito natalício (versão comercial) é de tal maneira forte que até se paga um subsídio de Natal aos trabalhadores, ou seja, tomem lá um salário para gastarem tudo em prendas para oferecerem no Natal!

- Alguém se lembra que quem faz anos? E que prenda damos a Ele?

A tradicional Missa do Galo, que inicia às 00h00 do dia 25, já começou a ser num horário diferente para que as famílias possam trocar prendas à meia-noite!


- Alguém se lembra que quem faz anos? E que prenda damos a Ele?

Peço desculpa, mas acho que deveria a própria Igreja pedir ao Estado que retirasse o Natal do lote de feriados nacionais - a banalização da celebração está a atingir proporções tais que qualquer dia ninguém se lembra de quem faz anos e, por isso, não lhe dá nenhuma prenda!

Para todos os que acreditam, um Santo Natal!

segunda-feira, 2 de novembro de 2009

Eutanásia sim ou não?

Caríssimos amigos o tema deste mês é o da Eutanásia.
Cada vês mais pelo mundo inteiro defrontamo-nos, com situações de pessoas em situações de sofrimento sem qualquer dignidade humana.
E não podemos atribuir estes mesmos factos só à compaixão, moral ou ética, mas sim ás leis que se regem certos países.
A minha opinião é favorável à Eutanásia, mas não de uma forma qualquer, sempre mediante opinião médica que me transmita que a pessoa em questão está em grande sofrimento físico. Mas sou contra a Eutanásia por questões de sofrimento psicológico, como é o caso de muitos pessoas que querem pôr término à vida por se encontrarem numa cadeira de rodas, que um qualquer acidente lamentável as colocou naquele estado, mas que podem perfeitamente dentro das suas limitações continuar a sua vida.
Eis alguns exemplos de quem está a favor e contra.
Argumentos a favor:

Para quem argumenta a favor da eutanásia, acredita que esta seja um caminho para evitar a dor e o sofrimento de pessoas em fase terminal ou sem qualidade de vida, um caminho consciente que reflecte uma escolha informada, o término de uma vida em que, quem morre não perde o poder de ser actor e agente digno até ao fim.

São raciocínios que participam na defesa da autonomia absoluta de cada ser individual, na alegação do direito à autodeterminação, direito à escolha pela sua vida e pelo momento da morte. Uma defesa que assume o interesse individual acima do da sociedade que, nas suas leis e códigos, visa proteger a vida. Eutanásia não defende a morte, mas a escolha pela mesma por parte de quem a concebe como melhor opção ou a única.
Argumentos contra:

São muitos os argumentos contra a eutanásia, desde os religiosos, éticos até os políticos e sociais. Do ponto de vista religioso a Eutanásia é tida como uma usurpação do direito à vida humana, devendo ser um exclusivo reservado ao “Criador”, ou seja, só Ele pode tirar a vida de alguém. “A Igreja, apesar de estar consciente dos motivos que levam a um doente a pedir para morrer, defende acima de tudo o carácter sagrado da vida.
Da perspectiva da ética médica, tendo em conta o juramento de Hipócrates, segundo o qual considera a vida como um dom sagrado, sobre a qual o médico não pode ser juiz da vida ou da morte de alguém, a Eutanásia é considerada homicídio. Cabe assim ao médico, cumprindo o juramento Hipocrático, assistir o paciente, fornecendo-lhe todo e qualquer meio necessário à sua subsistência. Para além disto, pode-se verificar a existência de muitos casos em que os indivíduos estão desenganados pela Medicina tradicional e depois procurando outras alternativas conseguem se curar.

Vasco Luz

domingo, 18 de outubro de 2009

Carissimos camaradas,aqui está a minha 1ª opinião sobre a Europa.
Temos uma Europa a envelhecer, a perder protagonismo económico e a vacilar perante as economias emergentes, vendo as condições do trabalho e do emprego, cada vez mais precárias, com índices de desemprego alarmantes.
Na Justiça o cenário não é mais animador, basta ver a impotência dos organismos judiciais, europeus e nacionais, em combater o crime organizado e as máfias, as clássicas e as neoclássicas, herdadas do bloco de leste.
Ninguém tem uma ideia consistente sobre o combate à crise. Ninguém disse nada de concreto, quanto a essa imensa almofada da economia europeia que está, verdadeiramente, a segurar as pontas.
A crise da Europa é sobretudo uma crise de liderança, de falta de elites políticas bem formadas e devidamente preparadas, para poderem exercer cargos de alta responsabilidade.
A Europa dos cidadãos, um dos chavões do tão difundido tratado de Lisboa, foi uma matéria que todos meteram na gaveta. Talvez porque não dava jeito, ser confrontado com a ineficiência dos eurocratas que querem construir uma Europa, nos gabinetes de Bruxelas, ao arrepio dos europeus.
É bom que a Europa tenha a inteligência necessária para resolver os problemas de integração dos seus imigrantes: a avaliar por aquilo que se tem visto na Europa, não há incentivos à natalidade que os substituam na importante tarefa de repovoar o velho continente, que cada vez mais merece esse nome.
A Europa está em vias de transformar-se num gigantesco lar de idosos, a quem latino-americanos e africanos mudarão fraldas compradas em lojas de chineses.
Asta la Vitoria Siempre!

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

O tema que deixo no ar é...
A EUROPA FAZ SENTIDO?